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Redes

IP, Máscara, Gateway e DNS

“Seu IP é fixo ou dinâmico?”, “Qual sua máscara de rede?”, “O gateway está certo?” Não é problema de DNS?” – Quem nunca se deparou com estas perguntas? Para que servem? Como configurá-los? (não precisa esperar a sexta para ver no Globo Repórter).

Não é incomum precisarmos configurar a placa de rede de nosso computador para ter acesso a internet, acessar uma impressora, etc. Geralmente nos deparamos com endereços IP do tipo: 192.168.1.x ou 10.10.10.x.

Cada IP dentro de uma rede é único, é ele quem identifica a máquina (computador, tablet, smartphone, impressora, etc…), seu “endereço particular” para que os dados sejam transmitidos e entregues de forma correta. Em caso de endereços IP duplicados, os mesmos entrarão em conflito e toda a rede pode ser comprometida.

É como se duas residências possuíssem o mesmo endereço mesmo estando em locais diferentes de uma mesma cidade – o carteiro não saberia em qual casa entregar a correspondência.

Seguindo a mesma analogia, a máscara de rede pode ser comparada a um bairro de uma cidade; cada um abrigando várias casas. (endereços IP) de uma mesma região.

Sem dúvida, a mais usada é a máscara 255.255.255.0, tanto que muitos nem imaginam que ela pode ter outro valor e não apenas este. Esta é uma máscara também comumente chamada de /24 ou “barra vinte e quatro“, que na prática significa que ela possui 24 bits. Simplificando: esta rede pode comportar ao todo 254 hosts dentro de uma rede (onde cada host corresponde a uma máquina).

Como identificar seu IP no Windows

Para entender melhor a questão quantos hosts por rede cada configuração de máscara comporta, vamos a alguns exemplos, um comando primordial de rede em computadores com SO Windows é o ipconfig, vejamos abaixo sua saída:

No exemplo em questão, vamos nos atentar às primeiras informações, onde temos:

  • Endereço IPv4: 192.168.1.3
  • Máscara de sub-rede: 255.255.255.0

Nesta rede em particular, identificando a máscara de sub-rede como sendo 255.255.255.0, sabemos que ela pode comportar até 254 hosts (computadores, smartphones, impressoras, etc…), cada uma identificada com um endereço IP único.

As 3 primeiras “casas” do endereço IP possuem a função de identificar a rede, então deverão ser sempre iguais: 192.168.1, enquanto que a última “casa” identificará cada equipamento conectado nesta rede, começando de 1, podendo ir até 254. No caso desta máscara /24 o ip 192.168.1.0 serve para identificar a rede, enquanto que o IP 192.168.1.255 serve para broadcast (também veremos este termo mais tarde)

Outra máscara de sub-rede, as vezes nem tão conhecida é a /29, que em nossas configurações de IP é representada por 255.255.255.248. Neste caso o /29 corresponde ao número de bits da máscara (não se preocupe, veremos este conceito mais tarde, onde faremos alguns cálculos).

Esta máscara indica que nossa rede pode comportar até 6 hosts, onde no caso de troca de uma máscara /24 por uma /29 nesta mesma rede em que estou dando os exemplos agora ficaria desta forma:

  • Endereço IP: 192.168.1.x (onde o x poderia ser qualquer número entre 1 e 6);
  • Máscara de sub-rede: 255.255.255.248
  • Novamente, o ip de número 192.168.1.0 possui a utilidade de identificação de rede, enquanto que o endereço IP 192.168.1.7 é nosso brodcast.

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IP Público vs Ip Privado

Unindo os dois conceitos, chegamos às classes de IP, muito basicamente podemos dividí-las em IP´s públicos e IP´s privados:

  • IP público é aquele que é acessível a toda a internet, muitas vezes chamado também por outros nomes, como “ip válido” – conceito que não gosto muito, pois todo IP é válido (desde que configurado corretamente, claro), “ip quente” (sério, já ouvi algumas pessoas falarem isso). Como exemplo de IP público, podemos citar o de qualquer site que você tenha o costume de acessar diariamente, como por exemplo este que está lendo agora blog.ffelix.eti.br, ao fazer um teste de ping apontando para este site terá dentro das respostas seu respectivo ip público, não importa de qual local do mundo você faça este teste. O nome IP público é justamente porque ele está acessível publicamente na internet.

  • Já o IP privado, também chamado de “IP inválido”, pois para que uma máquina funcione corretamente, seu IP sempre deverá ser válido. Destinado a redes locais, sem necessariamente que suas máquinas tenham acesso à internet. Um exemplo fácil de assimilar é uma residência na qual não exista acesso a internet, porém nela existam dois computadores e uma impressora. Para que os dois computadores possam utilizar esta mesma impressora, faz-se necessária a configuração de rede, neste caso as três máquinas pertencerão à mesma rede. Cada uma configurada com um IP privado único.

Já em se tratando do termo gateway, podemos simplesmente traduzi-lo livremente do inglês e temos então “portão”. Então a grosso modo, podemos dizer que todo e qualquer computador que vá acessar a internet tem que ter um portão (gateway) para que as informações entrem e saiam, possibilitando assim o acesso à rede mundial de computadores.

Uma curiosidade que nem todos sabem é que se geralmente, se você digitar o IP de seu gateway na barra de endereços de seu navegador, terá acesso ao seu roteador, e se souber o usuário e senha corretos, pode até mesmo arriscar-se a configurá-lo, ou apenas ver como se configura um roteador.

DNS – Entenda o que é

A ultima configuração de rede que veremos hoje é a dos servidores DNS (do inglês: Domain Name Server), que servem basicamente para simplificar nossa vida, pois se o pouco do que vimos de hoje sobre Endereços IP e máscaras de sub-rede já podem confundir nossa cabeça, imagine decorar o número de endereço IP de cada site que queiramos acessar.

Para simplificar isso os servidores DNS traduzem os endereços que digitamos em nossos navegadores, como https://blog.ffelix.eti.br para seu IP público (e vice-versa), podendo assim fazer a comunicação entre as máquinas para que tenhamos acesso a este conteúdo que você está lendo agora.

Lembrando que esta é apenas uma introdução muito básica do material que está por vir (apenas um rascunho), aos poucos conceitos serão aprofundados e trataremos de muitos outros aspectos de redes de computadores. Com base no feedback que receber por meio de comentários ou e-mails o material poderá ser muito melhor direcionado.

Felix

Residindo atualmente na cidade de Cascavel, no oeste do Paraná. Já dei aulas de informática, trabalhei com Hardware, redes, fui analista de suporte, aprendi SEO e mídias sociais e também programação. Faço um pouco de tudo, mas não sou especialista em nada, por isso estou sempre estudando e tentando evoluir. Com isso vou compartilhando aqui um pouco do que vou aprendendo no dia a dia.

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